Mais uma vez brincaram com aqueles que fazem da passarela um espaço sagrado para os desfiles das mais autenticas manifestações carnavalescas, os Blocos Tradicionais. O que era para ser dado o apoio dos mais significativos no período da folia, e principalmente nos desfiles do Anel Viário, obtiveram das autoridades incompetentes mais uma vez a desconsideração, tudo isso orquestrado por aqueles que lutam para descontruir a verdadeira identidade cultural maranhense e de suas manifestações mais autênticas que compõe a mais diversificada quantidade rítmica da federação brasileira.
Onde estarão nossos blocos tradicionais, tambores de crioulas que existiam em dezenas e dezenas espalhados pela cidade no período? Quem conhece o carnaval maranhense de passarela do samba, em São Luís, sentiu logo o baque de não ver na programação oficial os blocos tradicionais de peso, como os que não aceitaram mais essa esculhambação da incompetência e falta de comunicação civilizada por parte do órgão cultural do município, e desfilarão no Monte Castelo, com nomes considerados há muitos anos pelo nosso público esclarecido e nativista: Os Tremendões, Os Foliões, Os Brasinhas, Príncipe da Meia- Noite, Os Diplomáticos, Os Gladiadores, Os Feras, Os Vingadores, Falcão de Prata, Renovação, Os Imbátiveis, Os Originais, Os Gaviões, Os Curingas, Os Trapalhões, Os Vampiros, Reis da Liberdade, Kambalacho e os novatos: Os Diferenciados e Os Gigantes, demonstrando a gigantesca atitude de seus dirigente.
Sem desconsiderar ninguém, colocaram no lugar dos nossos magníficos blocos tradicionais um determinado Cortejo de Trios Elétricos: Vamu di Samba, Blocão do Jacaré, Blocão do Nina e Marabloco Elétrico. Desse modo, os maranhenses conhecedores das manifestações das nossas riquezas culturais não aplaudiram as discrepâncias apresentadas, podendo haver comparação logo de que o público saiu perdendo nessa troca imposta por quem não conhece bulhufas do artigo carnaval de passarela de São Luís, no Anel Viário.
Por sua vez, demonstrando um enorme senso de organização, competência e grandeza pela preservação das nossas mais caras e belas tradições do período, há muitos anos, os dirigentes das brincadeiras mais destacadas, dentre os blocos tradicionais, elaboraram em tempo recorde e enviaram para a devida divulgação, nos meios de comunicação ludovicenses e redes sociais, toda a programação deles nos dias gordos de carnaval. As turmas não suportaram a tendência de ver a Passarela do Samba, no Anel Viário, de verdadeiro espaço sagrado das nossas riquezas do tríduo momesco, cair no absurdo de que ali será realizada a folia, neste ano, em um ambiente todo degradado, justamente nos locais e imediações da concentração das escolas de samba e outras relevâncias nossas carnavalescas.
Não estamos desejando o pior para o nosso carnaval de passarela do samba, e sim a Esperança de que passada esta borrasca cultural, venha, no próximo ano, a bonança no qual se inserem as nossas maiores manifestações carnavalescas, como as escolas de samba, os tambores de crioula, a verdadeira Casinha da Roça e os blocos tradicionais de renome. Que todos tenham um feliz carnaval, cheio de paz, amor e felicidade, em meio a toda essa efervescência natural e espontânea que a folia nos proporciona!